
19 de setembro de 2012
" O que está acontecendo? O mundo está ao contrário e ninguém reparou..
O que está acontecendo? Eu estava em Paz quando você chegou ..
(..) O horizonte anuncia com o seu vitral, que eu trocaria a eternidade, por esta noite..
(..)Porque está amanhecendo? Peço o contrário, ver o sol se pôr..
Porque está amanhecendo?Se não vou beijar seus lábios quando você se for.. "
16 de setembro de 2012
❝ O problema é que queremos que as pessoas entendam como estamos nos sentindo, mas a verdade é que nem nós mesmos sabemos. O problema é que existem pessoas que se importam, mas não acreditamos em nenhuma delas. É uma espécie de paradoxo. Fugimos na intenção de que alguém nos procure. Vamos embora na intenção de que nos peçam pra ficar. Não dizemos, mas queremos que percebam. É confuso, é complicado. O problema é sermos humanos, o problema é termos sentimentos.
— Querido John
❝ Meu amor me fez ver que as pessoas não encontram o amor porque querem frio na barriga constante. Eu já quis. Por isso, vivi mal (você pensa que é fácil perseguir o frio na barriga?). A gente surta quando persegue uma coisa inexistente. Frio na barriga acontece com todo mundo. O amor, não. Amor não é calafrio diário, amor é sereno. Amor não é mar agitado, amor é lagoinha.
— Clarissa Corrêa
14 de setembro de 2012
12 de setembro de 2012
❝ Cometa bobagens. Não pense demais porque o pensamento já mudou assim que se pensou. O que acontece normalmente, encaixado, sem arestas, não é lembrado. Ninguém lembra do que foi normal. Lembramos do porre, do fora, do desaforo, dos enganos, das cenas patéticas em que nos declaramos em público. Cometa bobagens. Dispute uma corrida com o silêncio. Não há anjo a salvar os ouvidos, não há semideus a cerrar a boca para que o seu futuro do passado não seja ressentimento. Demita o guarda-chuva, desafie a timidez, converse mais do que o permitido, coma melancia e vá tomar banho de rio.
— Fabrício Carpinejar
8 de setembro de 2012
" (..) Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, para caminhar ao seu encontro. "
❝ Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre não faz ruído algum. Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros, embora costumem ser justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada. É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappuccino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando. Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. E fala o tempo todo do seu drama com a mesma mágoa. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado. Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação. Difícil amar quando parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio. Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, para caminhar ao seu encontro. Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando se enreda nos vícios da forma mais grosseira e caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo. Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja o tempo em que o outro mais precise se sentir amado. Para entender, basta abrirmos os olhos para dentro e lembrar das fases em que, por mais que quiséssemos, também não conseguíamos nos amar. A empatia pode ser uma grande aliada do amor.
— Ana Jácomo
❝ Não existem segundas chances, porque nada volta a ser como era antes. Depois que algo é quebrado sempre vão existir marcas que vão provar que algo esteve errado. Não existe segundas chances quando um coração é magoado. Não existe outras oportunidades para algo que se deixou passar.
— Caio Fernando Abreu
❝ E nada aconteceu. Eu meio que sabia onde as coisas iam dar – foi quase, mas não deram. Não deu. Não dei. Valeu a tentativa, o empenho, o interesse. Eu não estava prestando muita atenção, mas posso sentir em algum lugar aqui dentro de mim que foi bonito. A gente ainda vai se falar por aí, essa não é a conversa final, eu sei como você é.
— Gabito Nunes
❝ Há certas horas, em que não precisamos de um amor, não precisamos da paixão desmedida, não queremos beijo na boca e nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama. Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado, sem nada dizer…
— William Shakespeare
7 de setembro de 2012
❝ O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
— Martha Medeiros
6 de setembro de 2012
4 de setembro de 2012
"Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás."
" Então, você quer sumir? Tudo bem. Perfeito. Mas some, tá? Sabe o que mais me encanta nas pessoas? A sinceridade em tuas promessas. Eu adoro quando as pessoas falam que vão me esquecer e realmente me esquecem. Não me procuram mais. Não me mandam e-mail, nem cartas, nem SMS, nem mensagens telepáticas. Nem me fazem surpresas ou coisas assim. E eu espero que você assine embaixo da tua escolha. Não esteja numa sexta-feira fria, assistindo TV e me ligue com aquele papo de estou-arrependido-e-bla-bla-bla. Nem aumente o teu teor de álcool em alguma festa com mulheres piores do que eu e resolva aparecer na minha porta gritando que me quer de volta. Seja homem, rapaz. Cumpra com a tua palavra. Vai lá. Segue que teu caminho e me deixe aqui com teus gritos de você-é-a-pior-pessoa-do-mundo. Eu sei me virar. Quer ver?Você não foi o primeiro e – espero que não seja o último – a bater essa porta, cara. Desculpe te dizer, mas você não é surpreende. Nem muito menos, único. Você foi só mais um garoto com cabelo bagunçado e aspirante a poeta que me encantei. E só, entende?
Você volta a dizer quer ir. Diz que se cansou da minha TPM e da minha frieza ao responder tuas declarações em redes sociais. Fala mais meia dúzia de palavrões. Grita que vai embora, mas senta no sofá ao ver minha indiferença. Vai, cara! Lá fora, há várias menininhas-perfeitinhas-com-peitinhos-durinhos-e-que-fingem-sabem-gozar. Eu aposto que se você recitar algum desses teus textos românticos, elas cairão na tua lábia – quantas você quiser. Você quer liberdade? A porta está aberta. Na verdade, sempre esteve. Portas, janelas, telhados. Por onde quer que você prefira ir embora, vá!
Então, você junta as tuas coisas que já estavam juntas. Dá umas voltas pelo quarto fingindo procurar mais alguma cueca ou chinelos ou relógios ou força de vontade para realmente ir embora. Engole qualquer tentativa de choro, num falso gesto de ego masculino e abre a porta lentamente. Mesmo de costas, eu consigo ver teus olhos fechados e teus ouvidos bem atentos, esperando qualquer ruído meu que soasse como um pedido para você ficar. Mas eu me calei faz tempo para tuas fugas infantis. "
Hugo Rodrigues - Fragmentos de um fim
Você volta a dizer quer ir. Diz que se cansou da minha TPM e da minha frieza ao responder tuas declarações em redes sociais. Fala mais meia dúzia de palavrões. Grita que vai embora, mas senta no sofá ao ver minha indiferença. Vai, cara! Lá fora, há várias menininhas-perfeitinhas-com-peitinhos-durinhos-e-que-fingem-sabem-gozar. Eu aposto que se você recitar algum desses teus textos românticos, elas cairão na tua lábia – quantas você quiser. Você quer liberdade? A porta está aberta. Na verdade, sempre esteve. Portas, janelas, telhados. Por onde quer que você prefira ir embora, vá!
Então, você junta as tuas coisas que já estavam juntas. Dá umas voltas pelo quarto fingindo procurar mais alguma cueca ou chinelos ou relógios ou força de vontade para realmente ir embora. Engole qualquer tentativa de choro, num falso gesto de ego masculino e abre a porta lentamente. Mesmo de costas, eu consigo ver teus olhos fechados e teus ouvidos bem atentos, esperando qualquer ruído meu que soasse como um pedido para você ficar. Mas eu me calei faz tempo para tuas fugas infantis. "
Hugo Rodrigues - Fragmentos de um fim
Mulheres de Vênus
Não é que o mundo mereça mais bombas-relógio e destruição iminente por aí. É só que Marte podia dar uma passada por aqui, e trazer algumas de suas habitantes de sangue vermelho-paixão para habitar o nosso planeta. A gente já tem algumas estrategistas que não vão ligar no dia seguinte, e algumas líderes do símbolo feminino que conseguem ser sensuais até de calcinha bege. Mas parece que dizimaram aquela espécie de mulher que assumia a linha de frente de combate e entrava no jogo do amor com ou sem escudo pra brigar de vez. Foram os corações quebrados nas guerras ou isso é tudo uma grande estratégia sentimental regida por Vênus?
A gente precisa de mais descontrole emocional e mais raiva. Mais nervos à flor da pele e mais pulsação. As Mulheres de Marte são isso: o coração da guerra. Elas dispensam o banco de reserva e essas barreiras sentimentais e o choro de madrugada e descontam a frustração num saco de areia ou num telefone quebrado na parede. Mas se arriscam. E se deixam levar pela pulsação, pelo peito acelerado, pelo vamos em frente e não pelo será que.
Essas mulheres são o novo sexo forte. No amor. Ou em qualquer outro lugar que você consiga enxergar por dentro delas. Elas rangem os dentes e mordem. Seja nas costas de um homem enquanto protagonizam seus gritos de guerra e gozo, seja na vida enquanto defendem seus interesses sentimentais. E ai de quem declarar que elas não são sensíveis por pertencerem a outro planeta que não é o habitual feminino. Elas transpiram gana. De risco. De cisma. De desabar só quando alguma lança atravessar o peito delas. De cair no chão e levantar. De sair dos seus fortes indomáveis e proclamar o que querem. Com ou sem espada. Mas com coragem. Elas querem mesmo é atravessar a gente e, no fundo, desejam ser atravessadas verdadeiramente.
Marte é ligado a qualquer processo de furar, cortar, penetrar e rasgar. E é disso que a gente precisa. De mulheres que cortem as nossas gargantas quando a gente se sentir preso naquela defesa masculina idiota de não conseguir dizer que ama. De penetrar fundo e, se for pra vir pras nossas vidas, que seja sem sentimentalismo e com mais ação. Mais destruição em massa. Mais revolução. De rasgar os modos e se entregar num estacionamento, ou por debaixo da mesa de jantar, ou num banheiro de balada, ou numa cama qualquer que seja. Mas que use a libido para acender o pavio-curto de Marte e explodir de vez. Sem se segurar. Sem destrinchar os sentimentos e usar da sensibilidade como desculpa.
As terráqueas já reclamaram sobre os homens daqui e pediram por mais Homens de Vênus. E agora a gente pede para que as Mulheres entendam que Marte tem também seu lado bom. Visitem mais o planeta quando puderem. Porque Marte é impulso e ação. E nós queremos mulheres que vejam o amor assim. Mulheres que se construam de uma forma doce ou agressiva, mas que se deixem levar pela adrenalina. Que se pareçam com aquele planeta vermelho e pequeno, mas nos dominem e nos mostrem que a vida é mais do que as projeções bacanas de pessoas ideais e pacíficas. Ah, e que me desculpem as habitantes de Vênus, mas no amor a gente precisa mesmo é de uma dose imensa de coragem e descontrole. Que daí a gente não se destrói à toa.
Daniel Oliveira
“
Foi só um sorriso e foi por amor. Nenhuma ironia, não foi por mal, foi quase uma senha pra te tocar. Nem foi um sorriso, foi um sinal. Por trás das palavras, da raiva de tudo, sorri pra tentar chegar em você. Foi como fugir pra nos proteger enquanto eu sorrir ainda posso esquecer, porque quem vai te abraçar? Me fala quem vai te socorrer quando chover e acabar a luz, pra quem você vai correr? E quem vai me levar entre as estrelas, quem vai fazer toda manhã me cobrir de luz? Quem, além de você? Ninguém tem razão, tenta me entender e a gente é maior que qualquer razão. Foi só um sorriso e foi por amor, te juro do fundo do coração foi como tentar parar esse trem com flores no trilho e acenar pra você. Parece absurdo, eu sei, mas tentei, enquanto eu sorrir ainda posso esquecer. Deixa isso passar, e quando passar vou estar aqui te esperando pra te receber e sorrir feliz dessa vez. Que esse amor é tanto… Quem vai te abraçar? Me fala quem vai me socorrer, quem, além de você? — Quem Além de Você, Leoni
“
No primeiro dia pensei em me matar. No segundo, em virar padre. No terceiro, em beber até cair. No quarto, pensei em escrever uma carta para Marcela. No quinto, comecei a pensar na Europa e no sexto comecei a sonhar com as noites em Lisboa. Em seis dias Deus fez o mundo e eu refiz o meu. — (Memórias póstumas de Brás Cubas)
“
Estou pensando numa saída para essa confusão em que a gente se meteu – diz ela.
Ficamos então uns dois minutos calados, separados pelo rumo que nossas vidas estão tomando[…] Quietos e cheios de perguntas retóricas do tipo o-que-a-gente-vai-fazer, todas sem respostas e conclusões e apontamentos.
[…]
Podemos ver com clareza no rosto um do outro a emoção culposa e paranoica e alucinante a respeito do que vamos fazer[…] É engraçado – e talvez eu esteja desrespeitando alguma lei de Platão –, mas estar irremediavelmente apaixonado é a melhor e a pior coisa que pode acontecer a alguém. — Gabito Nunes
Ficamos então uns dois minutos calados, separados pelo rumo que nossas vidas estão tomando[…] Quietos e cheios de perguntas retóricas do tipo o-que-a-gente-vai-fazer, todas sem respostas e conclusões e apontamentos.
[…]
Podemos ver com clareza no rosto um do outro a emoção culposa e paranoica e alucinante a respeito do que vamos fazer[…] É engraçado – e talvez eu esteja desrespeitando alguma lei de Platão –, mas estar irremediavelmente apaixonado é a melhor e a pior coisa que pode acontecer a alguém. — Gabito Nunes
"Sou filha da lua. Quero sempre o vôo mais alto, a vista mais bonita, o beijo mais doce. Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que às vezes me cega. Tenho um jeito de viver selvagem, mas sou mansa com quem merecer. Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela. Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida , e explicação mesmo eu sei, não há. "
❝ Encontrar alguém que você ame e que o ama é um sentimento maravilhoso. Mas encontrar a verdadeira alma gêmea é um sentimento ainda melhor. A alma gêmea é alguém que o entende como ninguém mais, o ama como ninguém mais, estará com você para sempre, não importa o que aconteça. Dizem que nada dura eternamente, mas creio firmemente que, para alguns, o amor continua mesmo depois de termos partido. Sei uma coisa ou outra a respeito de ter uma pessoa assim.
— P.S. Eu te amo
❝ Amor não é paixão. Fazer sexo não é fazer amor. Ódio não é amor. Amor não é fogo, não é chama, não é amizade, não é casamento, nem compromisso. Amor não é namorar, não é chorar, não é beijar, não é desejar, não é saudade. Amar não é estar-se preso por vontade. Não é servir quem vence o vencedor.
Amor não vai. Amor é o que fica. Amor é resto. Amor é o que sobra do que foi supracitado. Amor não é onda, é o mar. É o companheiro que não abandona depois que todas as fervorosas sensações se foram. Paixão, ódio, saudade, sexo, casamento, desejo são como trens. Amor é estação.
Amor não vai. Amor é o que fica. Amor é resto. Amor é o que sobra do que foi supracitado. Amor não é onda, é o mar. É o companheiro que não abandona depois que todas as fervorosas sensações se foram. Paixão, ódio, saudade, sexo, casamento, desejo são como trens. Amor é estação.
— Gabito Nunes
2 de setembro de 2012
❝
Desacerto. Eu olhei a lua e você as estrelas. Eu vi desenhos nas nuvens e você procurou encarar o sol. Eu quis a noite e você o dia. Agora eu tento contar de todos os dias em que lutei para nos ajustar, de todas as horas passadas na janela esperando você chegar ou apenas passar. Tento contar de todos os planos que me desfiz, de quantas vezes te refiz e de quantos mundos eu pensei em ir para te esquecer, mas você pareceu me acompanhar. Posso deixar uma gravação na secretária eletrônica, um bilhete pela porta e até uma flor na esquina, tudo para te avisar que amor parte, mas não morre, despede-se, mas é reencontro. Para te fazer entender que um quebra-cabeça com a nossa foto é a minha mais nova invenção. Quando eu te li de trás pra frente, amor, eu nunca mais entrei em ordem.
Desacerto. Eu te leio, você me apaga.
Desacerto. Eu te leio, você me apaga.
— Camila Costa.
❝
Já não penso mais que o amor é aquele planeta distante da minha galáxia, intocável, inabitável para mim. Hoje, sinto que o amor está plantando por aqui, bem pertinho, próximo ao meu peito e dentro do meu próprio planeta, enfeitado, obviamente, de um par de olhos claros mais bonitos que o céu. Hoje, o meu céu tem nome, cheiro, paladar e textura de amor. Ele grita saudade por todos os lugares onde passa, transpira vontade e respira nada mais nada menos que intimidade nos sentimentos, palavrinha estranhamente necessária, dificilmente conquistada. E, olhe lá, o amor conseguiu me fisgar nos detalhes onde eu menos me prendi em qualquer outro tempo. Se o terreno onde estou pisando é firme, eu vou. Se ele é enlamaçado, estou pronta para me sujar.
No meu jeito calmo de dizer que o amor mora em mim, eu coloco uma música, deixo o vento entrar pela janela e fecho os olhos como uma cena perfeita de novela ou filme. Não peguei nenhuma nave espacial e descobri, enfim, que o amor não me renegou. Descobri que te ver pela lente da minha saudade também é sorrir.
Por você, permito-me todos os dias ser desse planeta.
No meu jeito calmo de dizer que o amor mora em mim, eu coloco uma música, deixo o vento entrar pela janela e fecho os olhos como uma cena perfeita de novela ou filme. Não peguei nenhuma nave espacial e descobri, enfim, que o amor não me renegou. Descobri que te ver pela lente da minha saudade também é sorrir.
Por você, permito-me todos os dias ser desse planeta.
— Camila Costa.
❝
O amor não é uma desculpa. Você não pode justificar o ciúme com o amor. Sinto ciúme de você porque te amo demais. Eu já disse isso, mas hoje vejo diferente. Se eu amo demais, o problema é meu. Dizer que ama e quantificar o amor só serve para quem sente. Se eu tenho o maior amor do mundo, o mais puro e o que mais me faz feliz o problema é exclusivamente meu. Sabe por quê? Não importa o amor que eu sinto, não para o outro. Para o outro importa como eu demonstro, me comporto e vivo esse amor. O que adianta eu dizer que o meu amor é o mais puro de todos se eu não mostro isso? O amor não é uma palavra bonita. O maior problema do mundo, hoje, é esse. As pessoas acham que falar basta. Não, falar não basta. O amor não tem que ser dito, ele precisa ser sentido, senão ele não sobrevive.
— Clarissa Corrêa
❝
Você pergunta se ele também pensa em você. Sem resposta, mas claro que sim. Com sombras de dúvida. Ninguém apaga tudo assim. Ele também ouve “Fix You” com o olhar triste no céu escuro da varanda. Claro que ouve. Aí você começa a desconfiar que ele poderia ter sido o cara legal da sua vida. Isso, se você sentisse a mesma paixão, se você conseguisse entregar sua alma tanto quanto, se você soubesse amar ele do mesmo jeito e intensidade que ama a falta que agora ele te faz
— Gabito Nunes
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