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Já não penso mais que o amor é aquele planeta distante da minha galáxia, intocável, inabitável para mim. Hoje, sinto que o amor está plantando por aqui, bem pertinho, próximo ao meu peito e dentro do meu próprio planeta, enfeitado, obviamente, de um par de olhos claros mais bonitos que o céu. Hoje, o meu céu tem nome, cheiro, paladar e textura de amor. Ele grita saudade por todos os lugares onde passa, transpira vontade e respira nada mais nada menos que intimidade nos sentimentos, palavrinha estranhamente necessária, dificilmente conquistada. E, olhe lá, o amor conseguiu me fisgar nos detalhes onde eu menos me prendi em qualquer outro tempo. Se o terreno onde estou pisando é firme, eu vou. Se ele é enlamaçado, estou pronta para me sujar.
No meu jeito calmo de dizer que o amor mora em mim, eu coloco uma música, deixo o vento entrar pela janela e fecho os olhos como uma cena perfeita de novela ou filme. Não peguei nenhuma nave espacial e descobri, enfim, que o amor não me renegou. Descobri que te ver pela lente da minha saudade também é sorrir.
Por você, permito-me todos os dias ser desse planeta.
No meu jeito calmo de dizer que o amor mora em mim, eu coloco uma música, deixo o vento entrar pela janela e fecho os olhos como uma cena perfeita de novela ou filme. Não peguei nenhuma nave espacial e descobri, enfim, que o amor não me renegou. Descobri que te ver pela lente da minha saudade também é sorrir.
Por você, permito-me todos os dias ser desse planeta.
— Camila Costa.
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