5 de janeiro de 2013


Não se ache um covarde mesmo que o ato seja de covardia. É tão comum. Você ensaia dias após dias, todas as palavras, todas formas, todos jeitos, todas caras e bocas, todos seus diferentes sorrisos… e quando a pessoa dobra a esquina de uma rua qualquer a única coisa que você consegue sentir é medo. E se esconde. Volta pra frente do espelho, repete todo o ritual e pede em silêncio uma outra chance dessas.

Samuel Baeta

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