10 de junho de 2011

meuveneno:

Travei. Senti cada músculo do meu corpo parando de funcionar. Acho até que meu cérebro parou de funcionar por alguns segundos. Acho não, tenho certeza. Ele nunca funciona muito bem quando ela aparece. A Alícia tava ali, na minha frente, lavando a mão numa pia que ficava entre o banheiro feminino e o masculino. Respirei tão fundo e angustiado que ela me ouviu e olhou pra minha cara. Eu não sabia se sorria, se ignorava, se dava oi, se saía correndo. Devia estar com a maior cara de trouxa desse mundo. Tive a impressão de que ela travou também. Ficamos nos olhando sem dizer nada por, pelo menos, uns vinte segundos. Eu sempre tenho uma frase na ponta da língua pra sair dessas situações, mas nem conseguia abrir a boca.  Ela tava parada na minha frente sozinha, sem ninguém por perto. Dependendo de como eu agisse, poderia estragar a festa, brigar com ela, trair a confiança do Matt, apanhar pra caralho do namorado dela. Eu também tinha a preocupação de conseguir sair vivo dali. Mas uma vez ouvi num filme uma frase muito boa pra se lembrar quando se tem uma dúvida sobre o que fazer: “Você não está vivo se não estiver vivendo”. Tu só vive de verdade quando arrisca, quando erra, quando se arrepende do que faz, quando quebra as regras, quando manda todo mundo tomar no cu e dá um puta beijo na guria que tu gosta. E foi o que eu fiz.        pqogspn
Mas uma vez ouvi num filme uma frase muito boa pra se lembrar quando se tem uma dúvida sobre o que fazer: “Você não está vivo se não estiver vivendo”. Tu só vive de verdade quando arrisca, quando erra, quando se arrepende do que faz, quando quebra as regras, quando manda todo mundo tomar no cu e dá um puta beijo na guria que tu gosta. E foi o que eu fiz.

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