31 de maio de 2011

Era um amor carregado de cuidados, quase infantil, desenfreado. Era um amor zeloso, de quem faz questão de regar todos os dias, de dar nostalgia no peito e gosto doce na boca, vontade de colecionar lembranças como nos álbuns de fotografia, desejo de comer a presença, matar a fome que a saudade traz.
Dava aquela leveza de quem brinca no jardim nas tardes de sábado com algumas cores em volta. Porque era algo inocente e claro, e apesar de toda a transparência que tinham e do cinza que a vida as vezes pinta no céu de quase abril, dentro deles havia cor também. Colorido e imensurável, era a única conclusão.
 
Autor Desconhecido

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sinta-se em casa e volte sempre!