20 de novembro de 2010


" (..) O dia inteiro pra lá e pra cá, o dia inteiro em pensamento acompanhando. O dia inteiro desejando que ele apareça para me dar vida, e que ele desapareça para me dar ar. Sentindo um vazio quando ele vai e disfarçando enquanto ele vem. (..) Quando ele liga e ouço aquela voz, eu sei que aquela é a voz que minha alma precisava. Quando ele sorri desarmado, limitado e impotente, para todas as minhas dúvidas, inconstâncias e chatices, eu sei que é daquele sorriso que minha alma precisava. Ele não faz muito pela minha angústia existencial, até por não saber. E consegue tudo de mim. Consegue até o que ninguém nunca conseguiu: me deixar leve. (..) eu quero parar com tudo isso, ele é um menino que não pode acompanhar minha louca linha de raciocínio meio poeta, meio neurótica, meio madura. eu quero colocar um fim neste tormento de desejar tanto quem ainda tem tanto para desejar por aí. e aí eu me pergunto: pra quê? se está tão bom, se é tão simples. ele me ensinou que a vida pode ser simples, e tão boa. "

Tati bernardi.

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